Ela deu.

Ela saiu do cinema e entrou no táxi. As mãos suavam, o corpo tremia. Mas mesmo assim ela foi. Conversas com o motorista, chegou. Desce do táxi. Ele sai de casa sob a chuva e a beija no rosto. Eles sempre se cumprimentam com beijo no rosto, principalmente em público. O táxi segue seu caminho. Eles andam até a ponta da rua e trocam de táxi. O motorista era amigo dele e conhecido dela de tempo atrás. Seguiram conversando e chegaram ao motel.

Subiram. 

Ele abriu a janela, ela disse que ia tomar um banho. Ele não deixou. Sentou no sofá, acendeu um cigarro e...

- Vem cá, vem. Me dá uma chupada maravilhosa daquelas que só você me dá! Ninguém me chupa como você. 

Ela não resistiu. Elogios fazem parte do seu ponto fraco. Subiu a saia, ajoelhou e segurou com força aquele pau que já estava duro. Passou a língua devagar na cabeça.
Ela sempre começa assim. Pra sentir o gostinho, fazer um carinho. Abocanhou de leve, acariciou com a língua, lambeu devagar. Avançou no ritmo. Foi chupando cada pedacinho, sorvendo o liquido doce que escorria, lambendo as bolas. Chupou até ele quase gozar e parou. Levantou, tirou a roupa e caminhou até o banho.

Do banheiro espelhado ele disse que se juntaria a ela e tirou o resto da roupa. Entraram no box. Ele queria mais. Ela queria se lavar primeiro. Ele a ensaboou enquanto acariciava de leve o corpo dela e depois a colocou de bruços, apoiada na parede, com a agua caindo pelas costas. Ela relaxava e ele roçava a cabeça do pau devagar pela fenda ensaboada, apertava os mamilos com cuidado, roçava o dedo no clitóris e beijava as costas. 

Depois de tirar todo o sabão, ele a encostou no azulejo frio e escorregou devagar pra dentro dela. ela gemeu. Apertava o corpo dela contra o seu enquanto metia pouquinho e devagar. Tirou a camisinha e pediu que ela o chupasse. Ela chupou. Mais liquido doce escorregava de dentro dele. Chupava forte e rápido e ele quase gozava. Ele levantou e colocou o pau no meio das pernas dela, sem penetrar e enquanto a beijava com vontade e apertava o corpo dela contra o seu, metia ali devagar. Gemia baixinho por vezes. 

A banheira permaneceu intocada. Foram pro quarto. Ele a colocou de quatro, empinando a bunda dela bem no alto e forçou a entrada. Entrou, meteu, rebolou. Incomodou um pouco e ela pediu pra mudar. Deitou-a de pernas abertas e penetrou fundo de uma só vez. Ele gemeu. Gemeu fundo, alto e se sentiu viva, como se nada existisse além dela mesma. Talvez como se nem ele existisse. Ele continuou metendo fundo, rápido, até que ela foi sentindo o corpo estremecer, as pernas tremerem e o ar faltar.

Ela gozou. E ele continuou metendo fundo. Gemendo alto. Ele gemia, ela gemia, respirava fundo. As bocas coladas e ela gozava mais uma vez. Ele gozou junto.

Passaram o resto da noite conversando, rindo, falando sobre os filhos, política, os amigos e tudo aquilo que o tempo os havia dado e tirado. Ela deu. Não o melhor de si, não o sentimento. Ela deu a si mesma a chance de se sentir viva como há muito tempo não se sentia e desejada como se o mundo lá fora não existisse. 

O dia amanheceu e eram bons amigos novamente. Cada um para o seu canto e a certeza de que quando a necessidade batesse novamente, eles estariam lá para apagar o fogo um do outro. 

Um comentário:

Prazer indescritível ter vocês aqui, mas antes de ir, conte-me seus segredos.

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